quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

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Em tempos de crise no DEM e no DF, Arruda ainda é sinal de proteção contra olho-gordo?

Depende. Somente se você fizer uma "meia" culpa depois de pedir a "proteção"!

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segunda-feira, 23 de março de 2009

O longo hiato.

Não escrevo aqui desde o dia 8 de janeiro. Isso mesmo. Quase três meses se passaram sem que eu desse nem sequer um sinal de interesse por esse espaço que era muito mais que o meu caderno de anotações. Eu simplesmente abandonei essa ponte que me liga ao mundo que sei que me pertencia e deixei de lado um projeto tão bem sucedido e tão querido por mim e por vocês, e nem sequer dei explicações.
Uma coisa que me deixou em dúvida quanto à força desse meio de comunicação foi a repercussão que causou esse longo hiato no tempo sem me manifestar por aqui. Não desconsidero, de maneira nenhuma, a importância da cobrança de quem me questionou quanto ao abandono do blog. Essa manifestação de insatisfação é reconhecida, sentida e aceita de maneira até lisonjeira. Porém, seria covardia não assumir que a falta de cobrança não passou despercebida. Não sou tapado a ponto de achar que cobrança é uma coisa gostosa de receber. Muito menos pensei que as pessoas ficariam entrando no meu blog só pra me cobrar a voltar a escrever. Mas, mesmo assim, ficou um vazio no nosso contato. Eu já não estava nada animado a escrever e essa "falta de interesse" não me impediu de escrever, mas, certamente, ajudou a ficar inerte.
O que posso dizer quanto a esse desinteresse para com o blog é que ele está diretamente ligado ao meu presente. Curiosamente, o meu presente é extremamente interessante, assim como foi esse período em que fiquei sem escrever. Passei por uma fase bem difícil em janeiro e não consegui focar no projeto. Cheguei a pensar em usar o blog para expiar e até para digerir a fase difícil, mas seria muito mutilador ficar ruminando meu sofrimento e abrindo minha privacidade aqui.
Posso garantir que só decidi escrever aqui agora porque hoje me sinto muito feliz e bem de novo.
Coincidentemente, esta é a minha última semana em Londres. Hora de fazer viagens internas por esses últimos meses e me preparar para despressurizar.
Foi um grande prazer dividir a maior parte da minha vida aqui com vocês.
Muito obrigado.
Amo vocês, nunca deixei de amar.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Londres, a véspera.

Os momentos que antecederam a viagem não foram tão cheios de expectativas. Isso porque nós tínhamos tanta coisa para resolver, em tão pouco tempo, que a ficha foi cair só bem depois.
Além de ter de trabalhar normalmente na quarta-feira, dia 17 de Dezembro, ainda tinha que ir até a escola, passar no banco para pegar meu cartão de crédito inglês e dar uma passadinha na loja de roupas para comprar uma blusa térmica e ver se tinha um calçado bom e barato para aguentar o tranco.
Saindo da escola, passei direto no banco, peguei meu cartão e fui na Lillywhites, uma loja de esportes enorme em Piccadilly. Entrei na loja, passei pela multidão que se aglomerava atrás de presentes de Natal e fui direto ao ponto. Comprei a tal blusa térmica e, na hora em que estava saindo, resolvi dar uma olhada nos tênis. Foi aí que a Intervenção Divina começou. Olhei para um canto da loja e vi uma coisa meio improvável: uma bota linda, da Oakley, por 35 Pounds. Uma pechincha! Experimentei o único par que tinha, o único do meu tamanho. Fui até o caixa para estreiar o meu cartão de crédito e nada. A senha não estava sendo aceita. Fui correndo até o banco, que estava com as portas fechadas e comecei a acenar para os funcionários. Por muita sorte, quem me viu foi a moça que me atendeu anteriormente. Ela sabia que eu ia viajar e veio me atender. Expliquei a história da senha e ela foi buscar um envelope para mim dentro da agência. Dentro do envelope, a senha! Alívio.
Voltei para a loja, peguei a bota e fui pegar o metrô para casa. Descendo as escadas rolantes de uma das estações mais movimentadas de Londres, vejo Gustavo. Isso nunca acontece aqui. Ficamos tão emocionados que resolvemos andar mais um pouco pela rua. Foi quando ele me lembrou que eu deveria trocar Libras por Euros antes de viajar. Procurei o melhor preço e percebi que as moedas estão com o mesmo valor de mercado. Comprei um pouco da moeda e fui para casa.
Chegando lá, Vivi já estava à minha espera para me ajudar com a arrumação da mala. Rolinho de roupa aqui, rolinho de roupa lá e nada de o Gustavo chegar. Já sabemos o quanto ele é enrolado, mas nunca nos acostumamos. Quando ele chegou, terminamos de ajeitar tudo e aproveitamos para dar uma olhada no roteiro. Descobrimos um ônibus que passava bem perto de casa e poderia nos levar diretamente para a Victoria Station, de onde nosso ônibus com destino ao aeroporto iria partir. Quando era 12h30, começamos a nos despedir do pessoal de casa e nos encaminhamos para o ponto de ônibus. Vimos na placa de itinerários que tínhamos perdido o ônibus por 2 minutos e deveríamos esperar mais 20 minutos até o próximo chegar. Porém, por alguma razão desconhecida o ônibus estava 3 minutos atrasado e chegou assim que terminamos de lamentar.
Não bastasse a sorte de pegar o ônibus em cima da hora, fomos agraciados com uma surpresa sensacional. A rota do ônibus N52, de Willesden Green até Victoria Station, passa pelos principais pontos turísticos de Londres. Hyde Park, Marble Arch, Oxford Street, Trafalgar Square, Big Ben, Houses of Parliament, Westminster Abbey... Cólírio para os olhos já sonolentos.
Chegando em Victoria, ficamos alguns minutos esperando o ônibus no ponto errado. Nos mexemos um pouco e logo achamos a plataforma correta. Em dois minutos estávamos embarcados e tirando um cochilo de uma hora.
Chegamos no aeroporto de Stansted às 4h30 da manhã. Às 4h30 abriu o check-in do nosso vôo. Fomos os primeiros da fila e nos coube esperar pelo anúncio do vôo.
Quando nos encaminhamos ao portão de embarque, passamos pela conferência da aduana. MInha mala estava 3 kg acima do peso permitido, a do Gustavo, 2,5kg. Torcendo para não sermos conferidos, fomos nos encaminhando pela mesma fila. Na hora de passar nossas malas, fomos colocados cada um de um lado. Passamos pelo scanner e nossas malas foram solicitadas para conferência. Tivemos que abrir tudo, mostrar o interior das malas e meu desodorante foi jogado fora. Isso foi o de menos.
Não encanaram com o peso e fomos liberados sem nenhum problema.
O vôo estava vazio e durou apenas 45 minutos. O horário de Amsterdam é 1h adiantado em relação a Londres.

Histórias de Mochilão.

A partir de agora, as próximas postagens serão exclusivamente sobre o mochilão.
Tentarei não deixar o texto monótono. Cada capítulo falará de uma etapa da viagem.
Enjoy!
Amo vocês.
Saudadona.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Depois do mochilão.

Foram quase 20 dias de muita energia boa.
As melhores companhias, as novidades que sempre soube que apareceriam.
Passamos por Amsterdam, Praga, Veneza e Barcelona. Todas são cidades lindas. Cada uma proporcionou emoções completamente diferentes. Foi difícil, durante muitos momentos, realizar o tamanho do evento. Sou diferente hoje. Tenho na minha história coisas que não ainda não sei como contar. Tudo está meio embaralhado na cabeça.
A sensação neste momento é de fim de carnaval. Amigos novos que não quero perder, pequenos momentos que não quero esquecer. As paixões de minutos, os segundos eternizados.
Quero dividir com vocês tudo o que me aconteceu.
Ainda estou elaborando como o farei. Mas o farei.
Amo muito vocês.
Saudadonas.